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sábado, 9 de fevereiro de 2013

HERBICIDAS: Absorção, Translocação, Metabolismo, Formulação e Misturas


1.    ABSORÇÃO DE HERBICIDAS

1.1.  Introdução

            Não basta apenas que o herbicida toque a superfície da planta para que entre em ação. É necessário que ele penetre, transloque e atinja a organela que irá atuar, uma vez que cada planta possui suas peculiaridades.
A atrazina, por exemplo, quando aplicada ao solo, penetra pelas raízes, transloca até as folhas e, aí, atinge e penetra nos cloroplastos, onde atua, destruindo-os. Por outro lado, o 2,4-D precisa ser absorvido, translocado e, ainda, metabolizado para exercer sua ação herbicida. Podem penetrar nas plantas através das suas estruturas aéreas (folhas, caules, flores e frutos) e subterrâneas (raízes, rizomas, estolões, tubérculos, etc.), de estruturas jovens como radículas e caulículo e, também, pelas sementes, sendo definida a principal via de penetração dos herbicidas na planta é função de uma série de fatores intrínsecos e extrínsecos (ambientais).
Os herbicidas de pós-emergência são aplicados diretamente sobre as folhas, enquanto os pré-emergência são aplicados no solo, sendo absorvidos pelas raízes ou caules enquanto emergem. A absorção de herbicidas pelas raízes ou pelas folhas é influenciada pela disponibilidade dos produtos nos locais de absorção e com fatores ambientais (temperatura, luz, umidade relativa do ar e umidade do solo), que influenciam também a translocação destes até o local de ação.