1.
ABSORÇÃO DE
HERBICIDAS
1.1.
Introdução
Não basta apenas que o herbicida
toque a superfície da planta para que entre em ação. É necessário que ele
penetre, transloque e atinja a organela que irá atuar, uma vez que cada planta
possui suas peculiaridades.
A atrazina, por exemplo, quando aplicada
ao solo, penetra pelas raízes, transloca até as folhas e, aí, atinge e penetra nos
cloroplastos, onde atua, destruindo-os. Por outro lado, o 2,4-D precisa ser
absorvido, translocado e, ainda, metabolizado para exercer sua ação herbicida.
Podem penetrar nas plantas através das suas estruturas aéreas (folhas, caules,
flores e frutos) e subterrâneas (raízes, rizomas, estolões, tubérculos, etc.),
de estruturas jovens como radículas e caulículo e, também, pelas sementes,
sendo definida a principal via de penetração dos herbicidas na planta é função
de uma série de fatores intrínsecos e extrínsecos (ambientais).
Os herbicidas de pós-emergência são
aplicados diretamente sobre as folhas, enquanto os pré-emergência são aplicados
no solo, sendo absorvidos pelas raízes ou caules enquanto emergem. A absorção
de herbicidas pelas raízes ou pelas folhas é influenciada pela disponibilidade dos
produtos nos locais de absorção e com fatores ambientais (temperatura, luz,
umidade relativa do ar e umidade do solo), que influenciam também a
translocação destes até o local de ação.